Hetalia personifica países em
personagens e conta inicialmente a história do Eixo (Itália, Alemanha e Japão),
especialmente a Itália. A história se passa entre a primeira e a segundas
guerras mundiais (mas muitos outros períodos são abordados de forma menor). O
protagonista Itália que dá origem ao nome do anime que é uma junção de “idiota”
ou inútil com “Itália”. No desenrolar da história conhecemos outros personagens
como Rússia, Estados Unidos, China e Inglaterra, e testemunhamos a divertida
maneira que eles se relacionam.
Minha opinião:
Duas palavras que podem definir
Hetalia: história e estereótipos. Sim, pois o anime se resume basicamente a
isso, quem não gosta de yaoi (animes homossexuais), engraçados, sem “nexo” e com
muito blá...blá...blá. É melhor não assistir Hetalia, mas se você for corajoso
vá em frente! Garanto que não vai se arrepender! O anime conta a história de situações
ocorridas ou não, durante a segunda e a primeira guerra mundial. Um ponto que
me deixa frustrado são alguns fatos históricos que são ocultados no anime como:
Nazismo, holocausto, Guerra do Equador (conflito entre Japão e EUA, onde
ocorreu o ataque japonês à base americana: Pearl Harbor e o contra-ataque
americano a Hiroshima e Nagasaki). O que nos faz pensar que todos são
amiguinhos e viveram em harmonia nesse período. Não vou me aprofundar no
assunto, pois como gosto muito de história, vou acabar esquecendo falar sobre o
anime. Para se ter uma noção do sucesso relâmpago de Axis Power Hetalia, sim, pois um anime que foi publicado
inicialmente na internet (web-mangá) e em tirinhas, para se tornar um mangá,
não deve ter sido à toa! Apesar dos japoneses terem ignorado a obra de Hidekaz
Himaruya (deviam estar preocupados com histórias fantasiosas de ninjas e
piratas), os americanos gostaram da obra, na qual passaram a traduzi - lá e
publica - lá em seu site: Livejornal. Quando finalmente os japoneses se tocaram
do sucesso que Hetalia estava fazendo na terra do tio Sam, começou a se interessar,
tanto que fizeram um acordo com o autor para transformarem as tirinhas em mangá
e posteriormente em anime. Uma pena que não temos um personagem brasileiro
(apesar de o Brasil ter ajudado com medicamentos e soldados durante a Segunda Guerra Mundial),
alguns fãs de Hetalia criaram um personagem viciado em futebol e com a
aparência miscigenada (só falta gostar de samba e carnaval!), mais estereótipos
que isso impossível. Bom pessoal assim como os episódios de Axis Power Hetalia,
essa crítica acabou muito rápido e na melhor parte. Fica a dica: Quer aprender
um pouco sobre história e se divertir? Então assista Hetalia!
Principais
Personagens:
Correspondendo ao imaginário
popular de que os italianos são folgados, felizes e medrosos, Itália, é um
rapaz que gosta de se divertir, comer bem (tanto que seu bordão é “Pastaaa!” =
Massa em italiano) e evitar batalhas e trabalho duro. Obrigado a trabalhar com
seu aliado, ele fica pouco a vontade com o treinamento duro que o germânico
segue, e procura influenciá-lo com sua “própria cultura”. Apesar da aparente
covardia, Itália realmente estima Alemanha e o considera um bom amigo.
Alemanha é o oposto de Itália.
Sério, estóico e disciplinado, ele é um exemplo de soldado perfeito. Apesar
dessas qualidades, Ludwig tem um pouco de dificuldade em se relacionar com
outros, principalmente o companheiro italiano, pelo qual ao mesmo tempo nutre
um sentimento de amizade e impaciência diante de sua preguiça e incompetência.
Japão – Kiku Honda
O protótipo do japonês pouco
expressivo, calmo, paciente e um tanto vago. Japão frequentemente se choca com
o comportamento de seus companheiros ocidentais. Bem de acordo com os costumes
da terra do sol nascente, ele é extremamente educado e formal, e de certa forma
um elemento conciliador entre as personalidades de Itália e Alemanha.
Muito sarcástico, beberrão e
muitas vezes amargurado com a perda de seu grandioso passado imperialista,
Inglaterra tem dificuldade de expressar seus verdadeiros sentimentos,
especialmente quando eles envolvem países como França e Estados Unidos. Muito
ligado ao segundo por um ressentimento por ter sido abandonado na guerra de
independência dos EUA, vive tentando sabotar suas ideias. Com França seu
relacionamento envolve uma estranha camaradagem não assumida (como acontecia na
época França e Inglaterra sempre invadiam outros países, mas nunca faziam isso
uns aos outros ficavam apenas na competição mutua). Cozinha mal e acredita em
fadas e outros seres encantados (Será por causa J.K Rowling que é inglesa e
criou Harry Potter?), e quando assume a forma Britannia Angel, tem o poder de
se transformar os outros países em crianças.
França – Francis Bonnefoy
Um grande apreciador de vinho, da
beleza e do amor, é medroso como Itália e tem uma eterna rixa com a Inglaterra,
apesar de depender dele muitas vezes para obter vitórias militares. Muitas
vezes exibe o seu corpo nu e gosta de assediar outros países, flertando com
eles oferecendo rosas e comentando sobre sua (falta de) vida sexual. Também
gosta de se vangloriar sobre a beleza de si mesmo e da qualidade de sua cultura
e gastronomia.
Sempre se apresenta como o herói
em todas as situações, dominando reuniões com o que considera ser suas ideias
brilhantes, e o tempo todo devorando hambúrgueres. Costumava ser uma colônia de
Inglaterra e se tornou independente após a guerra de independência dos EUA.
Apesar de sua insensibilidade, se preocupa com os outros países e parece agir com
“inocência e boas intenções”. Tem tendência a engordar (drama que a maioria dos
americanos sofrem) e mantem como amigo um extraterrestre Tony (o motivo do E.T
deve-se ao fato do país ser líder em
pesquisas espaciais e dono da NASA).
Rússia (URSS – União Republicana Socialista Soviética) – Ivan Braginsk
Dono de maneiras macias, mas ao
mesmo tempo, ameaçadoras, o Rússia é na verdade a finada união Soviética, que
tinha sob controle os países bálticos, Lituânia, Letônia e Estônia, durante
seus quase cem anos de comunismo. Algumas vezes assustador, algumas vezes quase
infantil, ele carrega consigo um cano e está sempre propondo aos outros países
que “se tornem como ele”. Gosta muito de vodka e de girassóis.
China – Wang Yao
Pontuando sempre suas frases
sempre com um “aru”, China é um ótimo cozinheiro, geralmente está de bom humor
e possui a capacidade de criar uma “Chinatown” em todos os lugares que visita.
Às vezes se sente oprimido por seus companheiros ocidentais, mesmo sendo o mais
velho país representado, com mais de quatro mil anos. É bastante ligado ao
Japão, o qual trata quase como á um filho. Gosta muito de pandas e está sempre
acompanhado de Shinatty, uma espécie de Hello Kitty chinesa, que na verdade,
atrás de sua cabeça branca e felpuda, parece abrigar um homem misterioso.