quarta-feira, 30 de maio de 2012

Axis Power Hetalia


A história
Hetalia personifica países em personagens e conta inicialmente a história do Eixo (Itália, Alemanha e Japão), especialmente a Itália. A história se passa entre a primeira e a segundas guerras mundiais (mas muitos outros períodos são abordados de forma menor). O protagonista Itália que dá origem ao nome do anime que é uma junção de “idiota” ou inútil com “Itália”. No desenrolar da história conhecemos outros personagens como Rússia, Estados Unidos, China e Inglaterra, e testemunhamos a divertida maneira que eles se relacionam.





Minha opinião:

Duas palavras que podem definir Hetalia: história e estereótipos. Sim, pois o anime se resume basicamente a isso, quem não gosta de yaoi (animes homossexuais), engraçados, sem “nexo” e com muito blá...blá...blá. É melhor não assistir Hetalia, mas se você for corajoso vá em frente! Garanto que não vai se arrepender! O anime conta a história de situações ocorridas ou não, durante a segunda e a primeira guerra mundial. Um ponto que me deixa frustrado são alguns fatos históricos que são ocultados no anime como: Nazismo, holocausto, Guerra do Equador (conflito entre Japão e EUA, onde ocorreu o ataque japonês à base americana: Pearl Harbor e o contra-ataque americano a Hiroshima e Nagasaki). O que nos faz pensar que todos são amiguinhos e viveram em harmonia nesse período. Não vou me aprofundar no assunto, pois como gosto muito de história, vou acabar esquecendo falar sobre o anime. Para se ter uma noção do sucesso relâmpago de Axis Power Hetalia, sim, pois um anime que foi publicado inicialmente na internet (web-mangá) e em tirinhas, para se tornar um mangá, não deve ter sido à toa! Apesar dos japoneses terem ignorado a obra de Hidekaz Himaruya (deviam estar preocupados com histórias fantasiosas de ninjas e piratas), os americanos gostaram da obra, na qual passaram a traduzi - lá e publica - lá em seu site: Livejornal. Quando finalmente os japoneses se tocaram do sucesso que Hetalia estava fazendo na terra do tio Sam, começou a se interessar, tanto que fizeram um acordo com o autor para transformarem as tirinhas em mangá e posteriormente em anime. Uma pena que não temos um personagem brasileiro (apesar de o Brasil ter ajudado com medicamentos e soldados durante a Segunda Guerra Mundial), alguns fãs de Hetalia criaram um personagem viciado em futebol e com a aparência miscigenada (só falta gostar de samba e carnaval!), mais estereótipos que isso impossível. Bom pessoal assim como os episódios de Axis Power Hetalia, essa crítica acabou muito rápido e na melhor parte. Fica a dica: Quer aprender um pouco sobre história e se divertir? Então assista Hetalia!

Principais Personagens:

Itália - Feliciano Vargas
Correspondendo ao imaginário popular de que os italianos são folgados, felizes e medrosos, Itália, é um rapaz que gosta de se divertir, comer bem (tanto que seu bordão é “Pastaaa!” = Massa em italiano) e evitar batalhas e trabalho duro. Obrigado a trabalhar com seu aliado, ele fica pouco a vontade com o treinamento duro que o germânico segue, e procura influenciá-lo com sua “própria cultura”. Apesar da aparente covardia, Itália realmente estima Alemanha e o considera um bom amigo.

 Alemanha – Ludwig
Alemanha é o oposto de Itália. Sério, estóico e disciplinado, ele é um exemplo de soldado perfeito. Apesar dessas qualidades, Ludwig tem um pouco de dificuldade em se relacionar com outros, principalmente o companheiro italiano, pelo qual ao mesmo tempo nutre um sentimento de amizade e impaciência diante de sua preguiça e incompetência.





Japão – Kiku Honda
O protótipo do japonês pouco expressivo, calmo, paciente e um tanto vago. Japão frequentemente se choca com o comportamento de seus companheiros ocidentais. Bem de acordo com os costumes da terra do sol nascente, ele é extremamente educado e formal, e de certa forma um elemento conciliador entre as personalidades de Itália e Alemanha.



Inglaterra – Arthur Kirkland

Muito sarcástico, beberrão e muitas vezes amargurado com a perda de seu grandioso passado imperialista, Inglaterra tem dificuldade de expressar seus verdadeiros sentimentos, especialmente quando eles envolvem países como França e Estados Unidos. Muito ligado ao segundo por um ressentimento por ter sido abandonado na guerra de independência dos EUA, vive tentando sabotar suas ideias. Com França seu relacionamento envolve uma estranha camaradagem não assumida (como acontecia na época França e Inglaterra sempre invadiam outros países, mas nunca faziam isso uns aos outros ficavam apenas na competição mutua). Cozinha mal e acredita em fadas e outros seres encantados (Será por causa J.K Rowling que é inglesa e criou Harry Potter?), e quando assume a forma Britannia Angel, tem o poder de se transformar os outros países em crianças.

França – Francis Bonnefoy

Um grande apreciador de vinho, da beleza e do amor, é medroso como Itália e tem uma eterna rixa com a Inglaterra, apesar de depender dele muitas vezes para obter vitórias militares. Muitas vezes exibe o seu corpo nu e gosta de assediar outros países, flertando com eles oferecendo rosas e comentando sobre sua (falta de) vida sexual. Também gosta de se vangloriar sobre a beleza de si mesmo e da qualidade de sua cultura e gastronomia.



Estados Unidos – Alfred F. Jones

Sempre se apresenta como o herói em todas as situações, dominando reuniões com o que considera ser suas ideias brilhantes, e o tempo todo devorando hambúrgueres. Costumava ser uma colônia de Inglaterra e se tornou independente após a guerra de independência dos EUA. Apesar de sua insensibilidade, se preocupa com os outros países e parece agir com “inocência e boas intenções”. Tem tendência a engordar (drama que a maioria dos americanos sofrem) e mantem como amigo um extraterrestre Tony (o motivo do E.T deve-se ao fato do país ser  líder em pesquisas espaciais e dono da NASA).

Rússia (URSS – União Republicana Socialista Soviética) – Ivan Braginsk

Dono de maneiras macias, mas ao mesmo tempo, ameaçadoras, o Rússia é na verdade a finada união Soviética, que tinha sob controle os países bálticos, Lituânia, Letônia e Estônia, durante seus quase cem anos de comunismo. Algumas vezes assustador, algumas vezes quase infantil, ele carrega consigo um cano e está sempre propondo aos outros países que “se tornem como ele”. Gosta muito de vodka e de girassóis.

 China – Wang Yao

Pontuando sempre suas frases sempre com um “aru”, China é um ótimo cozinheiro, geralmente está de bom humor e possui a capacidade de criar uma “Chinatown” em todos os lugares que visita. Às vezes se sente oprimido por seus companheiros ocidentais, mesmo sendo o mais velho país representado, com mais de quatro mil anos. É bastante ligado ao Japão, o qual trata quase como á um filho. Gosta muito de pandas e está sempre acompanhado de Shinatty, uma espécie de Hello Kitty chinesa, que na verdade, atrás de sua cabeça branca e felpuda, parece abrigar um homem misterioso.